A vida além da janela.

Olha eu por aqui! Tudo bem com vocês? Espero que sim.

Não, ainda não tenho novidades sobre a introdução alimentar, calma pessoal, estamos começando e como eu disse o processo é lento. Hoje vim falar de outro assunto bem legal. 

Vamos lá?

Quando me tornei mãe, resolvi me dedicar integralmente a essa função. Eu praticamente esqueci que tinha vida própria e me voltei para a vida da Joana.

Fiquei meses sem sair de casa com o intuito de me distrair, meus passeios eram para médicos apenas. Com quase 2 meses mais ou menos depois de muito insistir meu esposo me levou ao mercado com ele, finalmente estava me "divertindo", afinal quem não gosta de ir ao mercado? 

Voltar a dirigir então nem pensar, eu tinha uma insegurança, um medo que não cabia em mim, medo do trânsito, medo do meio, medo do medo.

Pois bem, véspera do dia dos pais, ela estava com 3 meses e nós precisávamos de um presente, afinal era o primeiro dia dos pais. Tomei coragem, uma força que veio não sei de onde, me arrumei e arrumei a Joana, me equipei até os dentes e fui, coloquei ela em seu bebê conforto, sentei naquele volante e me perguntei: "como faz pra dirigir"? Afinal foram 4 meses sem fazer isso, confesso que fiquei perdida, enfie a chave na ignição e pronto já sabia dirigir novamente. Depois desse dia me libertei, mesmo que seja a pé eu saio de casa. Comprei um Sling o que super facilita nossa vida. Já fui ao cinema, ao centro da cidade e sempre carregando minha pequena. As vezes ainda fico entediada de estar dentro de casa com uma grande frequência, mas dá uma preguiça sair. Até hoje eu vejo a rua pela janela, fico olhando pras árvores, algum carro que vira e mexe passa, eu moro em um bairro muito tranquilo, pessoas na rua nem se ver. Ficamos muito tempo sozinhas, uma faz companhia pra outra e assim criamos esse vínculo maravilhoso entre mãe e filha.  

Então é isso, espero que tenham gostado e até o próximo post!